Economia e diminuição de riscos nos processos de decapagem e desengraxe

Os processos de decapagem e desengraxe retiram impurezas como gorduras, óleos, limalhas e oxidações provenientes dos processos anteriores de fabricação, sendo extremamente importantes para a garantia de um processo isento de erros. Os processos de tratamento de superfície exigem desengraxe, pois, a qualidade final do acabamento está diretamente ligada à qualidade da limpeza.

Normalmente são utilizados três tipos de desengraxantes na indústria de tratamento de superfícies: ácidos, neutros e alcalinos. Os agentes de desengraxe alcalinos são formados por surfactantes, álcalis e complexantes. A remoção de impurezas é realizada através da decapagem, e nesse caso, com três tipos de decapagem, a ácida, a neutra e a alcalina. Em todos os casos, são usados banhos cuja temperatura vai variar de acordo com os elementos a serem utilizados.

Os banhos desengraxantes não eletrolíticos têm por característica trabalhar em temperaturas elevadas, de 60 a 80ºC. Essas temperaturas aumentam a energia cinética das moléculas, aumentando a capacidade de reação e eficiência do desengraxante, ajudando a dissolver algumas impurezas.

Já a decapagem eletrolítica e o desengraxe eletrolítico, são processos utilizados numa série de preparações de peças para banhos galvânicos e outros tratamentos de superfície.

Normalmente, apresentam melhores resultados quando feitos em ciclos de reversão anódica – catódica – anódica, uma vez que no processo de decapagem eletrolítica, a corrente catódica irá formar grande quantidade de hidrogênio no ânodo que se desprende, produzindo uma ação mecânica sobre as peças

Na operação de uma linha galvânica, a decapagem eletrolítica é indicada conforme o tipo de peça, o tipo de impurezas e os banhos posteriores. Ela irá ser mais bem aproveitada após a decapagem química e suas lavagens, e antes da entrada nos banhos de acabamentos designados para aquela peça.

Durante as operações de desengraxe e decapagem eletrolíticas ou não, as peças levam consigo uma certa quantidade de solução e considerando ainda a evaporação de água, as quantidades de compostos e de água devem ser repostas regularmente para manter o nível adequado de solução no tanque.

Quanto maior a temperatura exigida pelo processo, maior será essa evaporação, que além da água, carregará também os compostos necessários à operação, elevando o custo do processo e expondo o operador a riscos desnecessários.

Fica claro que processos de desengraxe e decapagem com baixa liberação de vapores podem trazer vantagens importantes, tanto econômicas como ambientais e de saúde:

  • Diminuição do risco fisiológico a que o operador é submetido
  • Redução da perda de energia necessária para manter a temperatura do banho
  • Redução da perda dos elementos necessários ao processo
  • Eventual diminuição dos custos com sistemas antipoluição

As esferas de polietileno têm sido uma solução de baixo custo e alta resistência que requerem apenas um pouco de treinamento à equipe e pode representar até 86% de redução da evaporação.

Nos tempos atuais, pode ser uma grande alternativa para quase todos os tipos de banhos que requeiram temperaturas elevadas.

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COMO ESTÁ SEU PROCESSO DE BANHO-MARIA INDUSTRIAL?

Nanopartículas
VOCÊ PODE ESTAR GASTANDO MUITA ENERGIA!

A técnica do banho-maria industrial na área Química é muito utilizada para fazer a mudança de estado de algum produto que esteja sólido ou pastoso e que deva ser tornar líquido.

Atualmente é largamente usado na indústria alimentícia; de mineração e separação de materiais; na indústria de cosméticos, em que o Brasil é o 2º maior mercado mundial, e até no moderno campo das nanopartículas, em que o aumento de temperatura favorece a sua separação em determinados processos.

Com essas variadas e frequentes aplicações na Indústria, os cuidados que se deve ter, tanto nos materiais empregados como na sua execução, precisam ser adequadamente planejados.

Os produtos que geralmente necessitam de uma passagem pelo banho-maria industrial são sensíveis e não podem ter contato direto com o extremo calor ou com variações bruscas de temperatura.

Na maioria das vezes, esse processo demanda a manutenção de água em temperatura controlada em cubas com superfície extensa, o que favorece a evaporação e consequentemente, no maior gasto de energia.

Tanto para elevar como para baixar a temperatura, os banhos têm de ser controlados para garantir a eficácia do processo, a fim de evitar eventuais danos ao produto como alterações físico-químicas ou degradações que inviabilizem o seu processamento. Para chegar ao estado ideal de uso, é importante buscar a menor perda de energia e a maior eficácia nessa etapa do processo.

A qualidade do equipamento de banho-maria industrial e seus sensores de controle devem ser um ponto importante no momento da especificação e instalação dos recipientes.
A alimentação de energia e a localização no layout da linha, também ajudarão a extrair a máxima rentabilidade do processo.

Para realizar o manuseio do banho-maria, é necessário que a pessoa tenha treinamento prévio e domine as técnicas para mudança temperatura de materiais mais delicados.
E, claro, o consumo de energia deve ser uma preocupação constante durante os períodos de imersão no banho-maria industrial, que às vezes podem ser longos.
Tampar o tanque para manter a temperatura, muitas vezes não é viável e pode comprometer a operação. O emprego de bolinhas de polietileno, que são inertes quimicamente, formando um “tapete” sobre a superfície do líquido para conservar a temperatura e reduzir a evaporação é uma alternativa viável e de fácil aplicação, como você pode ver na figura abaixo.

Essa é uma opção de baixo custo, que reduz significativamente a evaporação, resultando em importante economia de energia no processo e diminuindo os riscos de variações não percebidas.

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Operadores de banhos químicos industriais correm riscos

Operadores de Banhos químicos
Veja quais são e como se proteger

Banhos galvânicos que operam com temperaturas elevadas, emitem gases que podem ser tóxicos para os operadores e para todo o ambiente, além claro, da energia que é perdida para o ambiente em forma de vapor.

Existe uma norma que regulamenta essas emissões, que é a NR 15, portaria 3214 do MT. Cumprir a regra é importante, e tão importante como ela, é pensar no bem-estar e na operação segura para sua equipe, já que muitos gases liberados por essa evaporação podem não ter cor ou cheiro, mas ainda assim, serem prejudiciais à operação e ao meio-ambiente.

Reações eletrolíticas; decapagens; desengraxes e o uso de materiais corrosivos e metais pesados geram evaporações indesejadas para os operadores; para o meio-ambiente e para a sua empresa, que desperdiça boa parte da energia gasta para manter esses banhos na temperatura adequada. Quanto mais alta a temperatura, mais evaporação e consequentemente mais perdas.

Na tabela abaixo, percebemos os riscos a que são submetidas as equipes que cuidam desses processos.

Principais resíduos gasosos gerados em indústrias

Fonte: Adaptado de Derísio (1992) e Mota (1997), apud Olivier (2006)

A primeira forma de proteção aos operadores desses banhos são os EPI’s. Importantes e obrigatórios por lei, eles protegem o ser humano, mas não protegem o as instalações fabris e o meio ambiente.

Para essas funções há uma série de regulamentações que exigem, de acordo com a quantidade dos gases expelidos, diferentes tipos de coifas, exaustores, filtros e lavadores de gases, que têm a função de preservar a atmosfera.

No entanto, na evaporação perdem-se gases resultantes da atividade fim do banho que têm elementos necessários ao processo. Quanto maior a temperatura exigida, maior a evaporação e consequentemente a perda desses materiais, bem como a perda da temperatura, sendo necessária mais energia para manter o processo regular.

E se houvesse um meio simples de diminuir essa evaporação? Um banho com baixa liberação de vapores pode trazer:

  • Diminuição do risco fisiológico a que o operador é submetido
  • Redução da perda de energia necessária para manter a temperatura do banho
  • Redução da perda dos elementos necessários ao processo
  • Eventual diminuição dos custos com sistemas antipoluição

As esferas de polietileno tem sido uma solução de baixo custo e alta resistência que requerem apenas um pouco de treinamento à equipe e pode representar até 86% de redução da evaporação.

Nos tempos atuais, pode ser uma grande alternativa para quase todos os tipos de banhos que requeiram temperaturas elevadas.

Preservação do Meio-ambiente e o Chão de Fábrica

As indústrias têm sido pressionadas para melhorar as condições ambientais de seus processos produtivos. A lógica é direta – ambientes mais adequados têm menos paradas, menos perdas e maior produtividade.

Na visão de muitos gestores, esse esforço vem acompanhado de aumento de custos, mas não é sempre assim.

Na verdade, há uma série de medidas com baixo acréscimo de custos e que apresentam bons resultados na melhoria dos processos produtivos e nas condições de trabalho da equipe.

Iluminação adequada; revisão da fiação elétrica; reutilização e tratamento da água usada em processos são fatores que requerem constante atenção para garantir que os processos produtivos sejam os mais eficazes e os mais econômicos, especialmente neste momento em que o custo de energia elétrica e de fornecimento de água tem impactado severamente no custo final da produção.

Banhos galvânicos; tratamentos de superfície; lavadores de gases; clarificadores entre outros, demandam alto consumo de energia e geram evaporação que muitas vezes tornam a operação mais complexa, custosa e eventualmente sujeita a problemas com fiscalizações.

Tanque banho químico

Para esses casos, há soluções de baixo custo, bastante atraentes, simples de aplicar e de resultados imediatos. Esferas plásticas inertes e adequadas para cada condição de uso representam a eliminação quase completa da evaporação com economia significativa de energia.

Pense nisso! Contate-nos para saber mais.

Em tempos de Energia cara, uma solução simples, barata e eficaz!

Na Indústria química, mecânica, materiais de construção, para banhos galvânicos, banho-maria e outras necessidades industriais é comum o uso de líquidos e soluções aquecidas para obtenção de melhores resultados nesses processos.

No entanto, para mantê-los aquecidos, obtemos um efeito indesejado – a energia aplicada para o aquecimento provoca, contra nossa vontade, a evaporação desse líquido.

Com a crise hídrica que vivemos atualmente e consequente elevação em mais de 52% no custo da energia, todos os modos de redução de consumo de água e de energia elétrica são muito bem-vindos.

Uma alternativa cada vez mais usada é minimizar a evaporação por meio de recursos externos. Um dos mais interessantes, pela facilidade de uso, é a aplicação de esferas plásticas sobre a superfície de tanques abertos, reduzindo até 85% da evaporação do líquido.

Neste verão, diminua o vapor!

Na Indústria química, mecânica, materiais de construção, para banhos galvânicos, banho-maria e outras necessidades industriais é comum o uso de líquidos e soluções aquecidas para obtenção de melhores resultados nesses processos.

No entanto, para mantê-los aquecidos, obtemos um efeito indesejado – a energia aplicada para o aquecimento provoca, contra nossa vontade, a evaporação desse líquido.

Queremos o líquido aquecido, mas não queremos a evaporação, que é indesejada pelo aumento do consumo de energia e pela maior dificuldade de operação da superfície quando há operadores próximos.

Uma alternativa cada vez mais usada é minimizar a evaporação por meio de recursos externos. Um dos mais interessantes, pela facilidade de uso, é a aplicação de esferas plásticas sobre a superfície de tanques abertos, reduzindo até 85% da evaporação do líquido.

Redução perda de energia em Banhos químicos
Redução de evaporação em Banhos químicos

Redução de até 60% no gasto de energia no banho galvânico

O preço da energia elétrica é um dos mais altos dos últimos tempos. A questão climática está no centro dessa discussão e afeta a todas as empresas, tanto para buscar alternativas simples e criativas de economia, como para colaborar com a redução da poluição e aquecimento das cidades.

Muitos processos produtivos na Indústria podem ter alternativas simples de economia de energia e ainda reduzir a evaporação de líquidos contribuindo duplamente para a economia e preservação ambiental.

Por exemplo, a maioria dos banhos galvânicos precisam manter uma temperatura elevada e constante para obter o resultado esperado.

Essa operação consome muita energia em função da evaporação natural dos líquidos. Uma solução de aplicação simples e de baixo custo pode reduzir o gasto com energia em até 60%, reduzindo a evaporação e consequentemente a perda de temperatura.

Cobrir o banho com esferas plásticas inertes, traz ganhos imediatos na conservação da temperatura dos banhos, sem interferir na operação normal dos banhos e com a mesma produtividade.

Conservação de Temperatura em Banhos Galvânicos

Contate-nos para que possamos analisar seu processo produtivo

Brasil precisa de metas ambiciosas de eficiência energética, dizem participantes de audiência

O país precisa trabalhar com metas ambiciosas de eficiência energética, afirmaram os especialistas ouvidos nesta quinta-feira (3) pela Comissão Senado do Futuro. A iniciativa da audiência foi do senador Hélio José (Pros-DF), segundo o qual o Brasil precisa melhorar a sua eficiência na produção, distribuição e consumo de energia elétrica. O parlamentar ressaltou que “energia não pode ser jogada fora”, especialmente com a expectiva de retomada do crescimento econômico.

— Deve-se aumentar os índices de eficiência energética para podermos ter uma retomada do crescimento de maneira saudável. Devemos trabalhar para reduzir as perdas elétricas. Devemos educar os jovens para que aprendam a não desperdiçar energia, a poupar energia — disse o senador.

Urbanista e especialista em eficiência energética, Alexandra Albuquerque Maciel, coordenadora de mudanças climáticas do Ministério do Meio Ambiente, destacou que a máquina pública tem uma importante parcela no consumo de energia no país. Ela explicou que o ministério está realizando projetos de redução do consumo de energia em várias instalações do governo. Alexandra também afirmou que a legislação do Brasil para o setor é considerada avançada, mas é preciso colocá-la em prática.

Hélio José lembrou que atualmente, o Brasil produz apenas um gigawatt de energia a partir de fontes renováveis, como a eólica e a fotovoltaica. E que a China, que tem 30% menos de captação solar que o Brasil, produz 100 gigawatts somente nessas duas fontes não-poluentes e renováveis.

Em resposta, a coordenadora de eficiência energética do Ministério das Minas e Energia, Samira Sana Carmo explicou que o Brasil trabalha com as metas do Acordo de Paris, que preveem o aumento da participação de bioenergia sustentável na sua matriz energética para 18% até 2030. Além disso, o país mira na economia de energia, disse Samira.

— Estamos trabalhando para em 2030 termos poupado quase um terawatt na produção brasileira. Isso é quase o produzido por uma hidroelétrica como Itaipu — declarou.

Presidente da Associação Brasileira de Empresas de Conservação de Energia (Abesco), o engenheiro Alexandre Sedlacek Moana lembrou que a eficiência energética é realizar o mesmo trabalho com menos energia. E salientou que os países que tiveram políticas que determinaram a eficiência energética, como o Japão, conseguiram reduzir seus custos e seus desperdícios.

— Programas como a etiquetagem dos eletrodomésticos, como Procel [Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica], tiveram grande efeito nos fabricantes e nos consumidores. Devemos fazer o mesmo na área de consumo, como em indústrias e no comércio, com metas e planos de eficiência para a redução do consumo — completou.

Fonte: Agência Senado (Leia Texto integral)

Eficiência Energética para Indústrias

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor industrial é responsável pelo consumo de 41% da energia elétrica do Brasil, distribuído por cerca de 537 mil unidades fabris em funcionamento no país. Isso ilustra a importância da preocupação com a eficiência energética nas indústrias.

Desperdício da energia em números

Segundo o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), ao considerar as indústrias, residências e comércio, o desperdício de energia chega a 22 milhões de kW, o que representa cerca de US$ 1,54 bilhões por ano.

À medida que o consumo de energia elétrica aumenta, um maior suprimento de energia nas atividades deve ser considerado. Para isso, investimentos em geração, distribuição e transmissão devem ser realizados, de forma que a demanda industrial seja atendida com confiabilidade. Por isso, a implantação e incentivos à programas e projetos de uso eficiente da energia devem ser estimulados pelo país, uma vez que os desafios no setor energético crescem constantemente no país.

Esforços locais

De acordo com uma pesquisa realizada pela CNI com 2876 empresas, em 2015, 52% tomaram medidas contra o aumento da tarifa da energia elétrica, de forma que 7 entre 10 firmas adotaram a eficiência energética como alternativa para redução dos efeitos do acréscimo na conta.

O Brasil no mundo

Segundo um estudo realizado pelo Conselho Americano por uma Economia com mais Eficiência Energética (ACEEE, na sigla em inglês), o Brasil está em 15º lugar entre as dezesseis maiores economias do mundo. No ranking, que tem a Alemanha como 1ª colocada, o pior desempenho brasileiro foi o da indústria, recebendo apenas 2 dentre os 25 pontos possíveis.

Soluções Simples

A simples medição dos gastos com energia é o primeiro passo para a conscientização e tomada de ações para aumentar a eficiência do consumo de energia. A partir daí, pode-se economizar em quase todas as situações. Desde projetos de iluminação eficiente; isolamento de dutos; instalações elétricas, motores, bombas, etc.

Uma solução de extrema simplicidade e baixo custo é a conservação de temperatura em banhos galvânicos, anodização, cromeação ou niquelação, processos de tintura de tecidos, estocagem de líquidos voláteis, processos de pré-pintura, clarificadores e banhos maria, em que o emprego de esferas inertes para a cobertura de superfície pode gerar uma economia de até 30% no consumo de energia, sem prejuízo da operação e com grande durabilidade da cobertura.

Vale a pena conhecer o método. Entre em contato conosco!

Fonte: Fluxo Consultoria – UFRJ