Preservação do Meio-ambiente e o Chão de Fábrica

As indústrias têm sido pressionadas para melhorar as condições ambientais de seus processos produtivos. A lógica é direta – ambientes mais adequados têm menos paradas, menos perdas e maior produtividade.

Na visão de muitos gestores, esse esforço vem acompanhado de aumento de custos, mas não é sempre assim.

Na verdade, há uma série de medidas com baixo acréscimo de custos e que apresentam bons resultados na melhoria dos processos produtivos e nas condições de trabalho da equipe.

Iluminação adequada; revisão da fiação elétrica; reutilização e tratamento da água usada em processos são fatores que requerem constante atenção para garantir que os processos produtivos sejam os mais eficazes e os mais econômicos, especialmente neste momento em que o custo de energia elétrica e de fornecimento de água tem impactado severamente no custo final da produção.

Banhos galvânicos; tratamentos de superfície; lavadores de gases; clarificadores entre outros, demandam alto consumo de energia e geram evaporação que muitas vezes tornam a operação mais complexa, custosa e eventualmente sujeita a problemas com fiscalizações.

Tanque banho químico

Para esses casos, há soluções de baixo custo, bastante atraentes, simples de aplicar e de resultados imediatos. Esferas plásticas inertes e adequadas para cada condição de uso representam a eliminação quase completa da evaporação com economia significativa de energia.

Pense nisso! Contate-nos para saber mais.

Eficiência Energética para Indústrias

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor industrial é responsável pelo consumo de 41% da energia elétrica do Brasil, distribuído por cerca de 537 mil unidades fabris em funcionamento no país. Isso ilustra a importância da preocupação com a eficiência energética nas indústrias.

Desperdício da energia em números

Segundo o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), ao considerar as indústrias, residências e comércio, o desperdício de energia chega a 22 milhões de kW, o que representa cerca de US$ 1,54 bilhões por ano.

À medida que o consumo de energia elétrica aumenta, um maior suprimento de energia nas atividades deve ser considerado. Para isso, investimentos em geração, distribuição e transmissão devem ser realizados, de forma que a demanda industrial seja atendida com confiabilidade. Por isso, a implantação e incentivos à programas e projetos de uso eficiente da energia devem ser estimulados pelo país, uma vez que os desafios no setor energético crescem constantemente no país.

Esforços locais

De acordo com uma pesquisa realizada pela CNI com 2876 empresas, em 2015, 52% tomaram medidas contra o aumento da tarifa da energia elétrica, de forma que 7 entre 10 firmas adotaram a eficiência energética como alternativa para redução dos efeitos do acréscimo na conta.

O Brasil no mundo

Segundo um estudo realizado pelo Conselho Americano por uma Economia com mais Eficiência Energética (ACEEE, na sigla em inglês), o Brasil está em 15º lugar entre as dezesseis maiores economias do mundo. No ranking, que tem a Alemanha como 1ª colocada, o pior desempenho brasileiro foi o da indústria, recebendo apenas 2 dentre os 25 pontos possíveis.

Soluções Simples

A simples medição dos gastos com energia é o primeiro passo para a conscientização e tomada de ações para aumentar a eficiência do consumo de energia. A partir daí, pode-se economizar em quase todas as situações. Desde projetos de iluminação eficiente; isolamento de dutos; instalações elétricas, motores, bombas, etc.

Uma solução de extrema simplicidade e baixo custo é a conservação de temperatura em banhos galvânicos, anodização, cromeação ou niquelação, processos de tintura de tecidos, estocagem de líquidos voláteis, processos de pré-pintura, clarificadores e banhos maria, em que o emprego de esferas inertes para a cobertura de superfície pode gerar uma economia de até 30% no consumo de energia, sem prejuízo da operação e com grande durabilidade da cobertura.

Vale a pena conhecer o método. Entre em contato conosco!

Fonte: Fluxo Consultoria – UFRJ