COMO ESTÁ SEU PROCESSO DE BANHO-MARIA INDUSTRIAL?

Nanopartículas
VOCÊ PODE ESTAR GASTANDO MUITA ENERGIA!

A técnica do banho-maria industrial na área Química é muito utilizada para fazer a mudança de estado de algum produto que esteja sólido ou pastoso e que deva ser tornar líquido.

Atualmente é largamente usado na indústria alimentícia; de mineração e separação de materiais; na indústria de cosméticos, em que o Brasil é o 2º maior mercado mundial, e até no moderno campo das nanopartículas, em que o aumento de temperatura favorece a sua separação em determinados processos.

Com essas variadas e frequentes aplicações na Indústria, os cuidados que se deve ter, tanto nos materiais empregados como na sua execução, precisam ser adequadamente planejados.

Os produtos que geralmente necessitam de uma passagem pelo banho-maria industrial são sensíveis e não podem ter contato direto com o extremo calor ou com variações bruscas de temperatura.

Na maioria das vezes, esse processo demanda a manutenção de água em temperatura controlada em cubas com superfície extensa, o que favorece a evaporação e consequentemente, no maior gasto de energia.

Tanto para elevar como para baixar a temperatura, os banhos têm de ser controlados para garantir a eficácia do processo, a fim de evitar eventuais danos ao produto como alterações físico-químicas ou degradações que inviabilizem o seu processamento. Para chegar ao estado ideal de uso, é importante buscar a menor perda de energia e a maior eficácia nessa etapa do processo.

A qualidade do equipamento de banho-maria industrial e seus sensores de controle devem ser um ponto importante no momento da especificação e instalação dos recipientes.
A alimentação de energia e a localização no layout da linha, também ajudarão a extrair a máxima rentabilidade do processo.

Para realizar o manuseio do banho-maria, é necessário que a pessoa tenha treinamento prévio e domine as técnicas para mudança temperatura de materiais mais delicados.
E, claro, o consumo de energia deve ser uma preocupação constante durante os períodos de imersão no banho-maria industrial, que às vezes podem ser longos.
Tampar o tanque para manter a temperatura, muitas vezes não é viável e pode comprometer a operação. O emprego de bolinhas de polietileno, que são inertes quimicamente, formando um “tapete” sobre a superfície do líquido para conservar a temperatura e reduzir a evaporação é uma alternativa viável e de fácil aplicação, como você pode ver na figura abaixo.

Essa é uma opção de baixo custo, que reduz significativamente a evaporação, resultando em importante economia de energia no processo e diminuindo os riscos de variações não percebidas.

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Operadores de banhos químicos industriais correm riscos

Operadores de Banhos químicos
Veja quais são e como se proteger

Banhos galvânicos que operam com temperaturas elevadas, emitem gases que podem ser tóxicos para os operadores e para todo o ambiente, além claro, da energia que é perdida para o ambiente em forma de vapor.

Existe uma norma que regulamenta essas emissões, que é a NR 15, portaria 3214 do MT. Cumprir a regra é importante, e tão importante como ela, é pensar no bem-estar e na operação segura para sua equipe, já que muitos gases liberados por essa evaporação podem não ter cor ou cheiro, mas ainda assim, serem prejudiciais à operação e ao meio-ambiente.

Reações eletrolíticas; decapagens; desengraxes e o uso de materiais corrosivos e metais pesados geram evaporações indesejadas para os operadores; para o meio-ambiente e para a sua empresa, que desperdiça boa parte da energia gasta para manter esses banhos na temperatura adequada. Quanto mais alta a temperatura, mais evaporação e consequentemente mais perdas.

Na tabela abaixo, percebemos os riscos a que são submetidas as equipes que cuidam desses processos.

Principais resíduos gasosos gerados em indústrias

Fonte: Adaptado de Derísio (1992) e Mota (1997), apud Olivier (2006)

A primeira forma de proteção aos operadores desses banhos são os EPI’s. Importantes e obrigatórios por lei, eles protegem o ser humano, mas não protegem o as instalações fabris e o meio ambiente.

Para essas funções há uma série de regulamentações que exigem, de acordo com a quantidade dos gases expelidos, diferentes tipos de coifas, exaustores, filtros e lavadores de gases, que têm a função de preservar a atmosfera.

No entanto, na evaporação perdem-se gases resultantes da atividade fim do banho que têm elementos necessários ao processo. Quanto maior a temperatura exigida, maior a evaporação e consequentemente a perda desses materiais, bem como a perda da temperatura, sendo necessária mais energia para manter o processo regular.

E se houvesse um meio simples de diminuir essa evaporação? Um banho com baixa liberação de vapores pode trazer:

  • Diminuição do risco fisiológico a que o operador é submetido
  • Redução da perda de energia necessária para manter a temperatura do banho
  • Redução da perda dos elementos necessários ao processo
  • Eventual diminuição dos custos com sistemas antipoluição

As esferas de polietileno tem sido uma solução de baixo custo e alta resistência que requerem apenas um pouco de treinamento à equipe e pode representar até 86% de redução da evaporação.

Nos tempos atuais, pode ser uma grande alternativa para quase todos os tipos de banhos que requeiram temperaturas elevadas.

Eficiência Energética para Indústrias

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor industrial é responsável pelo consumo de 41% da energia elétrica do Brasil, distribuído por cerca de 537 mil unidades fabris em funcionamento no país. Isso ilustra a importância da preocupação com a eficiência energética nas indústrias.

Desperdício da energia em números

Segundo o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), ao considerar as indústrias, residências e comércio, o desperdício de energia chega a 22 milhões de kW, o que representa cerca de US$ 1,54 bilhões por ano.

À medida que o consumo de energia elétrica aumenta, um maior suprimento de energia nas atividades deve ser considerado. Para isso, investimentos em geração, distribuição e transmissão devem ser realizados, de forma que a demanda industrial seja atendida com confiabilidade. Por isso, a implantação e incentivos à programas e projetos de uso eficiente da energia devem ser estimulados pelo país, uma vez que os desafios no setor energético crescem constantemente no país.

Esforços locais

De acordo com uma pesquisa realizada pela CNI com 2876 empresas, em 2015, 52% tomaram medidas contra o aumento da tarifa da energia elétrica, de forma que 7 entre 10 firmas adotaram a eficiência energética como alternativa para redução dos efeitos do acréscimo na conta.

O Brasil no mundo

Segundo um estudo realizado pelo Conselho Americano por uma Economia com mais Eficiência Energética (ACEEE, na sigla em inglês), o Brasil está em 15º lugar entre as dezesseis maiores economias do mundo. No ranking, que tem a Alemanha como 1ª colocada, o pior desempenho brasileiro foi o da indústria, recebendo apenas 2 dentre os 25 pontos possíveis.

Soluções Simples

A simples medição dos gastos com energia é o primeiro passo para a conscientização e tomada de ações para aumentar a eficiência do consumo de energia. A partir daí, pode-se economizar em quase todas as situações. Desde projetos de iluminação eficiente; isolamento de dutos; instalações elétricas, motores, bombas, etc.

Uma solução de extrema simplicidade e baixo custo é a conservação de temperatura em banhos galvânicos, anodização, cromeação ou niquelação, processos de tintura de tecidos, estocagem de líquidos voláteis, processos de pré-pintura, clarificadores e banhos maria, em que o emprego de esferas inertes para a cobertura de superfície pode gerar uma economia de até 30% no consumo de energia, sem prejuízo da operação e com grande durabilidade da cobertura.

Vale a pena conhecer o método. Entre em contato conosco!

Fonte: Fluxo Consultoria – UFRJ